Indiscutivelmente, a saúde brasileira enfrenta uma de suas maiores irregularidades e abandono por parte dos ínfimos e hipócritas governantes eleitos e reeleitos, que insistem menosprezar um dos mais significantes símbolos de desenvolvimento e de cidadania principalmente, o que justifica o pronunciamento de Thomas Hobbes, quando afirmou que "O homem é lobo do próprio homem". A irregularidade é absurda, medonha, vergonhosa e triste, pois não há respeito com os repasses destinados a esta área merecedora de tamanha atenção, são desvios e mais desvios, que arrebata no semblante dos brasileiros o desgosto, o sofrimento e a esperança por dias melhores. Segundo estatísticas, apenas em 7 capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até 5 anos para efetivarem algum procedimento não emergencial, ou seja, uma calamidade. A cada dia são milhões de pessoas infiltradas nos saguões e nos leitos dos diversos hospitais públicos de nosso país, a procura de alguma resposta para suas angústias e sofrimentos, que no descaso e no devaneio do capitalismo por parte de "alguns", são rejeitadas e postas as desmerecimento e a humilhação, simplesmente um ato desumano que exige punição. Os brasileiros puderam presenciar um dos fatos vergonhosos que tripudia a área da saúde, o qual protagonizou o ex ministro da saúde, Alexandre Padilha, em São Paulo, quando "turbinou" o SUS para que sua esposa pudesse realizar seu parto em um hospital da rede pública, pena que tal atenção especial não foi dispersada para toda a população, mas serviu para conferir ao ex ministro o título de humildade pela mídia promotora. A humanização da saúde pública é um dos principais assuntos a serem colocados em pauta, para que possamos abster-se de uma sociedade plena e igualitária, que aspira a ascenção de nossa pátria amada. Enfim, é preciso de mais médicos, enfermeiros, hospitais, leitos, macas, ceringas e principalmente, maior respeito ao próximo.