Título da redação:

O REAPARECIMENTO DE DOENÇAS ERRADICADAS NO BRASIL

Tema de redação: Humanização no Atendimento à Saúde.

Redação enviada em 29/10/2018

Sabe-se que desde 1904, a implementação da campanha de imunização obrigatória, liderada pelo sanitarista Dr. Oswaldo Cruz, obteve intensa rejeição do tecido social brasileiro da época de forma insegura e desinformada, onde como exemplo pode-se citar a Revolta da Vacina, tendo em vista que os avanços científicos e tecnológicos ainda eram uma novidade em relação à saúde. Nesse sentido, observa-se que a influência dos movimentos antivacinas, persiste, intrinsecamente, ligada à realidade, seja pela disseminação errônea de noticias manipuladas contra o sistema, seja pela simples e pura negligencia populacional. Primeiramente, é indubitável que os meios de comunicação, tornaram-se indispensáveis para a comunicação dos indivíduos com os órgãos e ministérios nacionais. Entretanto, a quantidade de informações fornecidas para os usuários deste meio cresceu de modo extremamente significativo, contribuindo para a dispersão e manipulação de notícias falsas sobre o sistema de prevenção patológico nacional e obtendo como resultado a demonização e falta de consentimento a cerca da informação. Outrossim, caracteriza-se notório que a ausência de interesse e motivação dos pais e filhos para a vacinação destas doenças operam-se juntamente a omissão do medo em grande parcela da sociedade, haja vista a carteira de vacinação infantil não recebe efetiva fiscalização das Unidades Básicas de Saúde. Em razão disso, uma pesquisa realizada pelo jornal O Globo constatou que a cada dez vacinas para crianças de até um ano, nove estão com baixa cobertura no Brasil. Em vista dos fatos supracitados, é fundamental que a intensificação das campanhas em prol da conscientização sejam realizadas continuamente. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde, em seu papel de regulador e organizador da sanidade pública, promover debates e campanhas mais efetivas com agentes, médicos e enfermeiros em escolas publicas e municipais, com o objetivo de alertar e informar jovens e crianças, precursores de uma nova geração, sobre os malefícios da negligência imunológica e informacional. Para que assim, tenham consciência de que a prevenção não é uma escolha, mas sim uma obrigação social.