A prática do cuidar começou muito antes do nascimento da medicina e do hospital. Surgiu como um misto de religiosidade e necessidade de auxiliar outro individuo. Apesar disso, não existia conhecimentos suficientes para curar, na maioria dos casos. No século XXI, desenvolveu-se muitas tecnologias para aumentar as chances de tratamento, mas, de novo, falta algo : a humanização. Empatia, talvez seja o termo que melhor possa resumir o que se busca com a humanização do atendimento à saúde. Em muitos casos, a doença surge em consequência a um problema pessoal, por exemplo, pessoas com sobrepeso que relacionam o ato de comer exageradamente com ansiedade. Utilizar somente medicamentos para esses pacientes emagrecerem pode ser danoso. O que pode acontecer quando um profissional não entende o que o paciente realmente precisa . Por outro lado, o saber ouvir não é o único meio de ajudar o enfermo. O tratamento em conjunto com o uso de tecnologias é imprescindível. Dispor de pessoal treinado em humanização na saúde, mas não possuir equipamentos para realizar um tratamento eficaz não é o suficiente. O profissional da área deve estar apto a não somente a empregar as tecnologias necessárias ao cuidado como também prevenir, ensinar o paciente a não permitir-se ficar enfermo novamente. Deixar de pensar o paciente como vários números e medidas e lembrar que ele é um sujeito, com todas as suas individualidades.