A humanização no atendimento à saúde é a relação médico-paciente além dos fatos relatados no prontuário. Isto é, a maneira, o cuidado que o médico tem com o paciente, sabendo ouvi-lo e respeitá-lo. No entanto, isso é muito difícil de ocorrer, uma vez que estes, principalmente os das Unidades públicas de atendimento, estão sempre apressados. Isso porque os hospitais públicos sofrem falta de investimentos governamentais, apresentando um local calamitoso aos profissionais e, principalmente, aos pacientes. Há uma falta absurda de infraestrutura, afastando muitos profissionais e fazendo com que os permanentes tenham que lidar com situações como: falta de leitos aos pacientes, tendo que transferi-los para outros hospitais, onde, na maioria das vezes, também estão com superlotação e a única alternativa é deixá-los nos corredores. Além disso, o fato dos médicos enfrentarem tantos problemas nos plantoes, torna a maioria frio e mecânico no atendimento aos doentes, prejudicando-os, uma vez que necessitam de atenção especial. Afinal, o controle psicológico é essencial na recuperação de qualquer doença grave ou moderada. Diante desse panorama, algumas faculdades de medicina estão inserindo em suas grades curriculares a disciplina "ética narrativa", responsável por instruir os alunos na relação com os pacientes, de modo que sejam mais " humanos" e atenciosos, por mais que a rotina seja estressante e, às vezes, com situações quase impossíveis. Pode-se observar, pois, que o estado dos hospitais públicos interfere diretamente na falta de atenção especializada do médico ao paciente, sendo,assim, o principal motivo para isto. Portanto, uma forma eficiente de melhorar o problema seria o governo ampliar as Unidades de Saúde, melhorando sua infraestrutura e tecnologia. E os médicos, por sua vez, não deveriam permitir que a rotina mecanizasse o atendimento, tornando-se,assim, mais atenciosos e gentis.