Um atendimento à saúde de qualidade necessita da junção de avanços medicinais tanto nos métodos de diagnóstico e tratamento, quanto em relação à tecnologia no campo da pesquisa e aparelhos médicos avançados, com o bom relacionamento do profissional e paciente a ser atendido. De acordo com o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), a desumanização está presente quando não há a prática da delicadeza e do cuidado com os pacientes, mesmo dispondo de tecnologia avançada para tratamento dos mesmos. Porém, a falta de tais recursos tecnológicos pode também desumanizar o atendimento quando este fator provoca conflito entre profissionais e os que precisam ser atendidos. Em vista disso, o PNHAH afirma em seu documento que a eficácia das tecnologias é fortemente influenciada pelo fator humano estabelecido entre profissionais e usuários da área da saúde. A respeito do mesmo assunto, na Faculdade para Médicos e Cirurgiões da Escola de Medicina da Columbia University, existe o Programa de Medicina Narrativa, organizado perante a atitude de alguns médicos , de ignorarem a "história dos pacientes". Por mais que tais profissionais acompanhem os casos e seguem os prontuários, não há, nas consultas, o ato de ouvir atentamente o que lhe é relatado, onde poderia haver a resolução do problema de saúde. Segundo a idealizadora do Programa, Rita Charon, a responsabilidade do médico é "...ouvir o que o paciente tem a dizer, e só depois decidir o que fazer a respeito...". Levando-se em consideração esses aspectos, um bom atendimento à saúde, deve reunir avanços no campo da medicina e a qualidade do fator humano, este incluso no relacionamento do profissional e paciente apartir da atenção e cautela do médico, além do diálogo, resultando em um atendimento aptidoso e humanitário.