A humanização na saúde, em síntese, é a capacidade de ofertar atendimento médico e/ou hospital de qualidade. No geral, a capacitação depende da tecnologia e do bom relacionamento. Essa competência, no Brasil e em países que necessitam de mais avanços tecnológicos no setor, dependerá da coexistência entre o relacionamento e as técnicas modernas. Segundo o PNHAH (Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar ), a falta da delicadeza do cuidado ou a demanda por recursos tecnológicos, possuem a tendência de criar situações estressantes entre profissionais e usuários, que por consequência impossibilita o atendimento de qualidade. Em outros países, como o Estados Unidos, que já tiveram supridas suas demandas por tecnologia, o fator humano é essencial. Recentemente, a Faculdade para Médicos e Cirurgiões da Escola de Medicina da Columbia University (Nova Iorque) criou o Programa de Medicina Narrativa, visando incentivar a criação de um diálogo entre profissionais e usuários - ou seja - construir um bom relacionamento. Mesmo sendo necessário, no geral, a tecnologia e o bom relacionamento juntos para humanizar o atendimento na saúde, tanto o PNHAH quanto o Programa de Medicina Narrativa enfatizam a importância da relação entre profissionais e usuários. Portanto, apesar da necessidade da tecnologia, o fator humano e do relacionamento são essenciais na luta pela humanização da saúde.