Em sua terceira fase, durante o século XX, a revolução industrial foi marcada pelo uso massivo da tecnologia e apresentou significativos avanços na medicina. O uso de equipamentos eletrônicos, por exemplo, foi capaz de salvar inúmeras vida, com cirurgias menos agressivas e exames mais precisos. Contudo, evidencia-se, na contemporaneidade, um distanciamento entre o profissional e o paciente no ambiente hospitalar, fato que leva a consequências negativas. Logo, é de interesse a sociedade a superação desse impasse. Desde sua vitória na Guerra Fria, o capitalismo é o sistema hegemônico no mundo. No entanto, seus princípios individualistas e ganânciosos chocam-se com as diretrizes médicas que deveriam por os pacientes como eixo principal. Nesse sentido, evidencia-se um distanciamento entre esses e os médicos, que, preocupados apenas com interesses particulares e vendo os enfermos meramente como consumidores, negligenciam-os, em um tratamento omisso e mecânico. Nesse cenário, são frequentes as reclamações de pacientes insatisfeitos com o atendimento, devido à numerosa gama de exames exigidos que, na maioria das vezes, são desnecessários. Somado a isso, tem-se o diálogo mínimo durante a consulta, o que deixa os pacientes sentindo-se ignorados, já que não é analisado toda sua complexidade, mas, sim, apenas números. Tudo isso corrobora para diagnósticos errados, fato que pode provocar até o óbito, mostrando, assim, a gravidade da problemática. Diante disso, fica clara a necessidade de um tratamento mais humanizado por parte do corpo clínico. Para tanto, compete ao governo a fiscalização, ouvindo as reclamações de pacientes para, então, adverter o médico, podendo até multa-lo. Aliado a isso, deve-se cobrar do profissional durante sua formação acadêmica o respeito à ética trabalhista, através de aulas na universidade acerca do assunto. Para assim, melhorar o atendimento médico no Brasil, de modo que o paciente seja o eixo principal e assegurando a ele uma qualidade de vida adequada.