Hospitais superlotados, consultas cada vez mais rápidas, ausência de tecnologia de qualidade e a falta de empatia são fatores antagônicos a humanização da saúde. De um lado temos profissionais bastante capacitados e de outro temos pacientes que além de um bom tratamento, precisam também de solidariedade e atenção. Dessa forma, fica claro quque a conjuntura a ser atingida é um pouco complexa. É preciso considerar que a humanização é um conceito bastante abrangente que, entre outros fatores, depende do binômio relação entre profissional e usuário e atendimento de qualidade. Prova disso é que não se é possível que haja um bom atendimento se o médico for solidário, mas não dispor de, no mínimo, uma tecnologia de qualidade e vice-versa. É válido ressaltar também que o fator humano é o que mais pesa na eficácia da saúde humanizada, visto que o paciente possui uma necessidade constante de ser ouvido. Dessa forma, além de preencher minuciosamente os prontuários, esses profissionais devem estar dispostos a ouvir o que seus pacientes têm a falar sobre sua doença, de modo que isso contribui direta ou indiretamente no seu diagnóstico. Nessa ótica, fica evidenciado que para se atingir a humanização no atendimento à saúde, deve-se obter uma relação entre todos os fatores influentes. Não bastando investir apenas na qualidade técnico-científica, tendo em vista que o atendimento à saúde é caracterizado pelas relações humanas. Sendo assim, estes profissionais deve, passar a ter contato com a humanização dentro das universidades, aprendendo a conciliar seus conhecimentos com as necessidades de seus usuários.