Antes do século XVIII, os hospitais eram especialmente dirigidos aos pobres e o acolhimento era efetivo. Os avanços da tecnologia facilitaram a prevenção, descoberta e tratamento de várias doenças, em contrapartida trouxeram também o distanciamento na relação entre médico e paciente, pois estes geralmente não recebem o devido atendimento. Integrado ao cotidiano dos brasileiros, o mau atendimento e o déficit na saúde, podem ser visto em redes privadas de saúde, mas é principalmente característico de grande parte das redes públicas. Quando a consulta é realizada, geralmente a falta da atenção e contato visual, são reclamações de muitos pacientes que querem ser ouvidos e enxergados. Em busca de atendimento médico, a pessoa tem expectativa de que terá oportunidade de se expressar e encontrar ajuda, mas as rápidas consultas impossibilitam que isso ocorra. Medicamentos são receitados e podem gerar uma reação inesperada, pois em muitas situações não há o mínimo conhecimento do médico sobre o paciente, colocando sua vida em risco. Em diversas situações o paciente já fragilizado poderá precisar de apoio psicológico. Devido o sentimento de abandono em relação ao médico, o emocional e o organismo podem ser afetados, ocasionando depressão e inclusive a morte. Iniciativas foram tomadas para modificar essa realidade, como programa criado pelo Ministério da Saúde, o HumanizaSUS. Partindo da premissa que, para redução dos resultados negativos na saúde, deve ser efetivo o acolhimento ao paciente e família, oferecer condições dignas de atendimentos, como também o próprio profissional ter a conscientização do tratamento indiscriminável, considerando que desde uma visita até uma atenção do médico gera influências positivas nas consultas.