(...)Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Resquício do filme "O grande ditador", dirigido por Charles Chaplin , ilustra a realidade brasileira que diz respeito a falta de humanização no atendimento a saúde. Um bom relacionamento entre profissionais e usuários e a adição de tecnologias que atendam as necessidades quando necessário montam o que denominamos humanização no atendimento ou medicina narrativa. Mesclar tecnologia e atendimento de qualidade tem de ser o ideal de qualquer profissional da saúde. Nenhum dos itens tem menor ou maior importância. O profissional que se atem somente aos avanços tecnológicos para o atendimento, vai contar com diagnósticos mais precisos, exames minuciosos, hemogramas completos e etc; terá somente o prontuário como recurso, o lado biológico. Já o que optar somente pela parte psíquica e deixar de lado os recursos tecnológicos, corre o risco de diagnosticar o paciente de forma precipitada e ate mesmo errada. A melhor maneira de se resolver esta questão seria a junção da delicadeza e assistencialismo, fator humano com o uso das novas tecnologias, dispositivos organizacionais.