Em 2012, a notícia de que a então presidente, Dilma Rousseaf, cortaria o serviço de internet no país, gerou grande indignação nas pessoas que caíram nessa falsa história contada por um site de humor. Com o intuito de gerar visualização e monetização, "hoax", as falsas notícias planejadas, caem, constantemente, na internet, gerando implicações em sociedades. Assim como os sofistas se apropriavam da boa argumentação para convencer os ouvintes de seu repertório, notícias falsas, mas maquiadas por um discurso bem redigido, podem induzir as pessoas a tomarem decisões em cima disso. Por exemplo, durante campanhas políticas, informações falsas que difamem determinado candidato, podem influenciar os eleitores a não votarem nele, o que, posteriormente, pode comprometer a política do meio. Além disso, simples boatos, espalhados na internet, podem colocar a vida de uma pessoa em risco. Para ilustrar, uma dona de casa, de 33 anos, foi espancada até a morte, em São Paulo, porque uma página afirmava que ela sequestrava crianças para rituais de magia negra. A afirmação era mentira. Vale ressaltar que situações como essas são resultados da carência de legislação para suprimir esse bombardeio de informações falsas e da fiscalização das principais redes de informação e da falta de orientação da população, para a melhor interpretação do que caí na internet. Enquanto isso ainda é um problema, sites e fóruns continuam ganhando com as dimensões que essas notícias alcançam. Dessa forma, é necessário, primeiramente, a criação de leis que multem e, dependendo da gravidade dos resultados gerados, distribua ordem de prisão aos provedores de informações falsas. Ademais, o Ministério da Comunicação pode criar órgãos específicos para fiscalizar, especificamente, esse problema nas redes de informação. Essas medidas devem controlar o número de notícias falsas que caem na rede. Não menos importante, a população precisa ser orientada a tomar mais cuidado ao buscar uma informação na internet, por exemplo, checando a credibilidade da página.