Com o advento da internet, o cidadão do século XXI ganhou voz por meio das redes sociais como o Twitter e Facebook . Todavia, esse avanço nas comunicações tem seu lado perverso personificado nas notícias falsas e hoax que correm o mundo e podem manipular opiniões e alimentar o fanatismo de multidões. O hoax tem a capacidade de alterar a opinião de um público alvo a respeito de alguma personalidade ou assunto. Tal poder surge da manipulação e divulgação de notícias. Isso, por sua vez, deixa a população suscetível à opinião dos divulgadores dos boatos. Recentemente, uma notícia divulgada pelo governo de Trump de um ataque terrorista, que não existiu, feito por imigrantes ilegais em uma igreja exemplifica tal tentativa de controle das opiniões públicas no tocante a um tema, no caso, a imigração nos Estados Unidos. Somado a isso, outra consequência severa sobre as informações falsas é o fanatismo alimentado por elas. Os fanáticos do mundo se encontram na internet e , devido a liberdade na rede, proliferam-se e divulgam dados surreais e visões extremadas que podem levar, até mesmo, à guerra. O Estado Islâmico, por exemplo, é uma criação, também, das redes sociais e ferramentas midiáticas, haja vista que utilizam vídeos, fotos e produções cinematográficas a fim de espalhar sua visão deturpada da fé islâmica e recrutar mais soldados. Assim sendo, é necessária a criação, por parte dos governos, de um marco regulatório da internet que proíba e puna a divulgação de fatos inverídicos que afetem a sociedade. Ademais, a conscientização da população sobre a utilização sadia da internet que ocorrerá pela introdução nos currículos escolares de uma matéria que trate do assunto são medidas plausíveis no combate às mentiras divulgadas pela internet.