O sociólogo Zygmunt Bauman conceituou "amor líquido" para as relações interpessoais pós-globalização, ponderando a fragilidade dos laços humanos. Nesse âmbito, observa-se a ideia de não preocupar-se com o outro, consequentemente, na era da informação, pois considerando a propagação imediata de um fato, que parece ser verdadeiro mas não é, pode vir a interferir de forma drástica na vida das pessoas ,e, avaliar seus efeitos na contemporaneidade é indispensável. Em primeira instância, "pós-verdade" ,foi eleita a palavra do ano de 2016 pelo dicionário Oxford, referente às circunstâncias que passam a sensação de serem verdadeiras ,porém, não têm base real. Difundidas, as notícias, com grande teor principalmente nas redes sociais ,costumam possuir títulos chamativos com objetivo de atrair os eleitores pelo entusiasmo de obter informações inéditas. Além do mais, a proliferação deve-se pelo fato do assunto agradar a massa ou apelar emocionalmente. Durante a última eleição presidencial norte-americana, entre Donald Trump e Hillary Clinton, falsas notícias foram divulgadas influenciando um incontável contingente de pessoas. Há um "mercado" interessado na divulgação desses fatos que são acessados em progressão geométrica em diversas redes sociais, gerando consequências sérias como em um processo eleitoral, denegrindo a imagem de alguém, ou na era capitalista, afetando empresas. Em virtude dos fatos abordados, ter um maior senso crítico meio as redes sociais e outros funcionamentos tecnológicos, devido o poder lesivo que informações podem gerar na vida de outrem, é fundamental para diminuição de compartilhamento das falsas notícias. O Ministério da Educação deve desenvolver nas escolas palestras e debates apontando aos jovens como é possível identificá-las. Paralelamente, o Poder Legislativo deve acatar o projeto de lei já existente sobre a tipificação penal, criação e divulgação de tais notícias, efetivando, assim, o direito à liberdade de expressão de modo responsável.