Decerto, a invenção da imprensa por Gutenberg, no período Renascentista, foi o começo da dinamização da informação pelo mundo. Atualmente, os meios de comunicação são os mais variados, tendo a internet, por exemplo, como ferramenta de democratização ao acesso e a difusão de informes. Entretanto, existem problemas decorrentes dessa maior facilidade às informações, como é o caso da proliferação de notícias falsas, que resultam e evidenciam adversidades da sociedade pós-moderna. Primeiramente, deve-se entender o contexto da sociedade contemporânea. Através da análise do sociólogo Zygmunt Bauman, sobre a sociedade pós-moderna, o termo “sociedade líquida” criado por ele, implica nas relações e atividades do cotidiano que foram encurtadas em decorrência do avanço da tecnologia. Por isso, a difusão de falsas notícias são evidências concretas desse fenômeno no âmbito social atual, que faz com que o indivíduo não leia a matéria por completo, divulgue apenas pela manchete e muitas vezes não pesquisam fontes mais seguras. Como resultado disso, as propagações de informações inverídicas podem prejudicar várias pessoas na sociedade. Um bom exemplo disso são algumas páginas financiadas por grupos políticos que divulgam notícias falsas sobre seus adversários, com o intuito de prejudica-los. Visto que, a internet tem um grande alcance na sociedade e pode ser usada como arma de manipulação pela falta de interesse e atenção dos leitores em confirmar as informações. Em suma, a divulgação de notícias enganosas causam graves prejuízos à sociedade. Portanto, deve existir uma ação dos Três Poderes juntamente com a população quanto a isso. O Poder Executivo deve criar aplicativos para que o cidadão possa denunciar emissores de informações falsas, sendo essas denuncias encaminhadas ao Judiciário que conta com o auxílio do Legislativo através da elaboração de leis que possam multar os propagadores de matérias inverídicas. Dessa forma, a sociedade poderá atenuar as implicações negativas das falsas mídias.