Em 1522. o poeta italiano Pietro Aretino tentou tumultuar as eleições papais publicando infâmias sobre os candidatos. Nesse contexto, a atual luta contra a proliferação de fake news enfrenta barreiras, seja pelos danos morais, seja pela carência de combate. A princípio, a divulgação ou compartilhamento de informações falsas corrobora o impasse. Segundo o portal “ G1 ”, notícias falsas são 70% mais compartilhadas do que as verdadeiras nas redes sociais. Desse modo, a falsa difamação, calúnia ou injúria destinada a pessoas ou empresas, acaba se intensificando quando uma grande massa repassa por descuido essa informação a terceiros. Outrossim, a fraca penalidade e fiscalização para com os difusores de notícias falsas agravam a problemática. Ademais, o desapreço que é dado a transição de dados online capacita indivíduos desatentos e mecanizados a proliferar informações sem nenhum tipo de verificação a sua fonte, já que muitos se sintam invisíveis e livres de futuras condenações. Destarte, o cenário reprovável das fake news fortalece as palavras do repórter Matheus Riga, que diz: “ Senso crítico é a marma para combater as fake news ”. Torna-se evidente, portanto, que o combate a divulgação das fake news precisa ser realizado. Para tanto, o Poder Legislativo deve acelerar projetos de leis ao crime de divulgação de informações falsas estabelecendo pena de detenção e serviços comunitários. Além disso, o Ministério da Educação deve promover aulas digitais nas escolas, fiscalizadas por professores de informática para que os alunos aprendam sobre educação digital e normas de comportamento online. Por fim, a mídia deve disseminar nos meios de comunicação métodos e dicas de descobrir e identificar uma fake news.