A falta de efetividade das informações que circulam nas redes sociais é uma problemática mundial. O inapto sistema de fiscalização e penalidade deixa os responsáveis despreocupados com as consequências. Além disso, a ausência de senso crítico dos internautas faz com que as chamadas ‘’fake news’’ – notícias falsas - propaguem com velocidade e alcancem milhares de pessoas. De fato, a ausência de controle e ineficiência da responsabilidade civil e penal abrem espaço para notícias e informações fraudadas circularem no mundo cibernético; as quais, muitas vezes, têm por objetivo manipular a opinião pública sobre diversos assuntos. Platão afirmava que a coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento. No entanto, quando este falta, é preciso recorrer aos Três Poderes da República, para que juntos determinem limites que garantam a veracidade e a ordem. De mesmo modo, a sociedade se faz vulnerável, sendo incapaz de questionar, analisar e buscar fontes seguras antes de confiar e compartilhar dessas informações. Um estudo recente, feito por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), dos Estados Unidos, conclui que informações falsas tem 70% mais chances de viralizar que as notícias verdadeiras. O que comprova o excesso de informação e a falta de conhecimento, um fato agravante para a “Era da Informação”. Mediante o exposto, é imprescindível a criação de leis que inibam a veiculação de notícias falsas sob pena civil ou criminal. Além disso, deve-se investir em campanhas que disciplinem a população quanto à publicação e compartilhamento de fontes seguras, garantindo a legitimidade da comunicação e pesquisa digital.