Mesmo antes das redes sociais, existia a disseminação de notícias falsas e conspiratórias que, na maioria das vezes, eram sobre a vida de celebridades e supostos avistamentos de fenômenos sobrenaturais. Porém, com o surgimento das redes sociais, a incidência e a difusão das notícias falsas aumentaram, além de agora elas tratam dos mais variados assuntos, desde uma falsa afirmação feita por um político até boatos sobre novas descobertas científicas. Em 2014, na cidade do Guarujá, surgiu um boato numa rede social, sobre a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, que alegava que a mesma sequestrava crianças para serem utilizadas em rituais de magia negra e por isso, a população matou a dona de casa espancada. Essa situação mostrou o quanto uma notícia falsa pode alterar drasticamente a vida de uma pessoa, ou seja, por conta de um simples boato, uma pessoa pode perder a vida. No entanto, as consequências de uma falsa notícia podem abranger muito mais do que uma pessoa, quando, por exemplo, ela se tratar de uma figura pública que está concorrendo a uma eleição, pois essa falsa informação pode comprometer um processo democrático ao influenciar o voto dos eleitores. Portanto, é evidente a necessidade de fazer com que os leitores não acreditem em uma informação que lhes pareça ser proveniente de uma fonte não confiável. E para isso, seria prudente que as empresas mais influentes dos meios de comunicação, como a BBC, Globo, Folha de São Paulo e CNN, divulgassem listas com sites que não utilizam fontes confiáveis para fundamentar suas notícias, para alertar os leitores de que o que eles estão lendo pode não ser verdade, além de pressionar as inteligências governamentais de cada país para retirar as notícias falsas e os meios que as veiculam de circulação.