No mundo hodierno, é possível observar cada vez mais “hoax” se propagando nas redes sociais. Tal termo estrangeiro tem como tradução literal a palavra farsa e pode ser entendida no meio tecnológico como uma mentira com o objetivo de enganar pessoas. Isso se deve ao aumento do acesso à internet e tem trazido muitas implicações negativas na sociedade. A priori, notícias falsas podem influenciar a opinião pública sobre algo ou alguém. Muitas pessoas acreditam cegamente em uma informação e praticam ações baseadas nisso. Foi o que ocorreu em São Paulo em 2014, onde uma mulher foi espancada até a morte depois que um boato surgiu nas redes sociais de que ela sequestrava crianças. Outro exemplo bem atual foi nas eleições deste ano nos Estados Unidos. Notícias inverídicas de ambos os candidatos impactaram o processo eleitoral, reafirmando o quanto essas informações podem persuadir a sociedade. Em segundo lugar, as “hoax” causam transtornos no atendimento de serviços públicos de segurança e saúde. Segundo o SAMU, 30% dos seus chamados são falsos e a maioria vem pelas redes sociais. Isso é muito sério, pois uma solicitação demanda uma estrutura grande que envolve, muitas vezes, além do SAMU, policiais e bombeiro e esse serviço pode fazer falta para alguém que realmente esteja precisando naquele momento. Portanto, é evidente o quanto as notícias falsas têm implicações negativas nas sociedades. Dessa forma, é necessário que o governo, juntamente com os responsáveis pelas redes sociais, criem grupos especializados em informações mentirosas a fim de detectar e impedir a publicação e o compartilhamento das “hoax”, diminuindo, assim, as suas consequências desastrosas.