Desde a Idade Média, quando boa parte da população não sabia ler e as notícias eram dadas por arautos, elas também são passadas em conversas casuais, gerando assim inevitáveis boatos e fatos discutíveis. Com o advento da internet essas “brincadeiras” ganharam formas mais reais e extremamente prejudiciais. Logo, boatos como esses prejudicam o debate e influenciam o senso comum, quando usados em eleições mostram claro despreparo. Como disse Ayn Rand, famosa filósofa e escritora, em um de seus aforismos “o argumento da intimidação é a confissão da impotência intelectual”. Com as redes sociais nos apresentando cada vez mais notícias e por consequência, boatos. Além de darem inicio a hábitos como ler apenas manchetes e não matérias, o homem, movido por uma educação ruim, parece querer acreditar no improvável e no absurdo. Kant sonhava com um mundo de homens maduros, capazes de ter discernimento e tomar decisões, onde, por meio de uma boa educação, historias assim não existiriam. Portanto, as opiniões e valores seriam influenciados por fatos, não boatos. Portanto, cabe as redes sociais, como o Facebook e o Twitter, a fiscalização de notícias, que poderiam ser feitas por leitores pré-selecionados, que receberiam das empresas e dos próprios sites sérios, muito prejudicados pelos boatos. O MEC poderia realizar campanhas nas escolas, por meio dos professores de português e história ou por cartilhas, com os alunos com o intuito de conscientizá-los sobre os boatos da internet.