A globalização, além do avanço tecnológico, proporcionou a rápida disseminação de informações em todo o mundo. Além disso, os meios de comunicação estão cada vez mais acessíveis, possibilitando que os usuários estejam sempre informados acerca dos acontecimentos em pauta. Contudo, problemas como a propagação de notícias falsas têm se manifestado na sociedade, afetando e prejudicando a vida dos envolvidos. Em primeiro lugar, nota-se que o desenvolvimento da Internet trouxe consigo inúmeros benefícios, dentre os quais maior facilidade e praticidade no processo de comunicação. Nesse contexto, muitas pessoas fazem o uso dessa ferramenta para se manterem atualizadas. No entanto, esse recurso nem sempre é bem utilizado, haja vista que alguns indivíduos o manipulam como forma de dissipar boatos e mentiras que geralmente acarretam em danos à imagem ou reputação de alguém. Em segundo lugar, observa-se que a sociedade em questão não possui senso crítico ao não questionar a veracidade das informações recebidas. Logo, não filtram o que é verdade e o que é especulação, mas ainda assim repassam, dando continuidade a este círculo vicioso. Dessa forma, além de contribuir com o alastramento de notícias falsas e a transformação da Internet em um palco de mentiras, os usuários tornam-se vulneráveis a este crime virtual. Ademais, não existe nenhuma medida legal que impeça ou puna os responsáveis, bem como o monitoramento das publicações. É evidente, portanto, que a Internet fornece inúmeras vantagens no processo de comunicação. Entretanto, para tornar-se mais confiável e segura faz-se necessária uma parceria entre o Estado e as plataformas digitais de forma que assegurem a filtração dos conteúdos publicados, além de penas para os infratores. Também é preciso que os usuários sejam reeducados e conscientizados quanto aos crimes virtuais, de forma que saibam identificar o que é verdade e o que é mentira e sejam incentivados a denunciar. Portanto, o Poder Público deve investir em campanhas e programas que visem essa atitude.