A propagação de notícias falsas tornou-se muito comum nas sociedades, principalmente, por conta do advento das redes sociais, twitter e facebook, por exemplo. Muitas pessoas aproveitam-se da inocência, e às vezes ignorância, dos outros para dar destaques a boatos e, na maioria das vezes, ganhar algo em troca ou até mesmo para defender ideologias, ter mais curtidas e mais views em seus sites. Porém, o maior problema de tudo isso não é o boato em si, mas sim como ele reflete nas populações. Pois, em muitos casos ele gera vítimas, e isto, sem sombra de dúvidas é o mais preocupante. O hábito de acreditar em todas as informações lidas ou vistas, infelizmente, é característico de tantos indivíduos. Pois, basta o assunto soar agradável e ir de acordo com suas ideologias que este será, quase sempre, compartilhado sem ao menos haver uma checagem de sua veracidade. Justamente por isso, várias pessoas criam notícias maliciosas e postam na web, sempre haverá um público, inocente ou não, para elas. A preocupação de tantos não é só pela maneira desastrosa como um boato se espalha, mas também pela forma como a grande massa reage a ele. Sendo que, vários se deixam levar pela ignorância e acabam tendo reações absurdas, como xenofobia, racismo e até mesmo agressões físicas. Um exemplo disso foi o linchamento da dona Fabiane Maria de Jesus , espancada até a morte por conta de uma inverdade. De fato, os autores dessas informações são culpados, mas a população também é --e muito, porque é esta quem dá repercussão para estes assuntos , não procura checar sua veracidade e age de maneira intolerante e brutal. Dado isso, é perceptível nas sociedades uma grande incapacidade em lidar com determinadas informações e a despreocupação e irresponsabilidade com os conteúdos postados. Sendo assim, as próprias empresas de mídias digitais deveriam criar órgãos com o intuito de investigar a procedência dos fatos e somente depois liberá-los para todos. Os governos deveriam investir em propagandas para instruir as pessoas a não compartilhar, nem levar adiante conteúdos duvidosos, mostrando também as possíveis consequências de tal ato.