No filme “Wall-E”, produzido pela pixar, é retratado um futuro distópico onde o acúmulo de lixo tornou a terra inabitável. Analogamente, no Brasil hodierno, averígua-se uma gestão de resíduos alarmante, fruto da máquina consumidora e do descarte inapropriado desses produtos. A priori, é imperioso destacar o papel de agente etiológico do sistema de consumo na problemática ambiental. Nessa busca pelo lucro, os produtos são embasados em uma obsolescência programada, onde eles serão utilizados pelo comprador por poucos meses e subitamente descartados por algum defeito. Concomitantemente, esses descarte é feito inadequadamente como revelado pela pesquisa publicada pelo site “Planeta Sustentável”, na qual foi quantificado que 90% dos produtos eletrônicos não são enviados para a reciclagem. Depreende-se, então, a obrigatoriedade de romper com essa absurda roda de consumo e despejo incessante. Outrossim, é elucido o tratamento errôneo dado ao lixo pessoal. Em análise, a deposição de lixo nas ruas é um dos fatores agravantes das inundações nas cidades, essa prática é extremamente agressiva com o meio ambiente e com o próprio ser humano, trazendo inúmeras doenças. Conquanto, essa hábito prevalece, provando a máxima de Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do homem”. Portanto, é imprescindível um ato para destruir esse infeliz e danoso costume. Em concluinte, logo, faz-se mister que o Órgão de Defesa do Consumidor realize uma ação inibindo as empresas de praticarem a obsolescência dos produtos, isso será efetivado por meio de testes para averiguar a vida útil dos bens e julgá-los apropriados, ou não, buscando diminuir o número de produtos jogados fora. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente promoverá uma campanha para explanar a gravidade do descarte indevido do lixo, esse projeto será divulgado por meio de influenciadores digitais e nele será demonstrado como o processo incorreto pode matar pessoas e lesar a fauna e flora, além da importância da reciclagem, isso será feito visando extinguir essa conduta. Destarte, será impedido que o cenário da obra supramencionada torne-se realidade.