Segundo Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem. Nesse sentido, vale salientar, a capacidade de corpo social de destruir o meio ambiente de onde tira o seu sustento. Sob essa visão, cabe destacar a educação e o capitalismo como duas esferas sinônimas no território nacional. Dessa forma, torna-se possível compreender a gestão residual no âmbito brasileiro. Em primeiro plano, convém apresentar a explanação de Durkheim que, a educação tem por objetivo desenvolver suscitar na criança aspectos físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no conjunto. No entanto, no Brasil, o cenário educa cional possui, visto que a não participação dos pais, a ínfima remuneração dos docentes e a triste realidade do ensino público, corroboram para tal problemática. Por conseguinte há um aumento substancial na quantidade de lixo produzido e sendo manejado de forma incorreta. Ademais, a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, tinha como primazia a mudança do modo de operação fabril. Tal acontecimento fomentou o capitalismo, sistema econômico pautado, prioritariamente, na propriedade privada e no acúmulo de bens. E consequência disso trouxe com o advento da modernidade o acréscimo na produção de resíduos no território brasileiro, dado que aumentou a quantidade de fábricas, consumo e prejuízos a natureza. Desse modo, condicionou-se o entendimento do raio de atuação do modelo consumista. Portanto, a soma de uma população mal instruída e o modo materialista do corpo social brasileiro acabam propiciando o baixo gerenciamento do lixo. Cabe ao Ministério da Agricultura, por meio de verbas públicas, trazer as escolas palestras sobre o desenvolvimento. Como também, propagar, por intermédio de veículos midiáticos, comerciais de conscientização ambiental para a população. Sendo assim, o Brasil terá a possibilidade de alcançar novos patamares no cenário mundial.