"Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente". Consoante de Paul Watson, cofundador e diretor da fundação Greepeace, que evidencia a relação que deve ocorrer entre o ser humano e a natureza. Contrária a essa constatação, no Brasil evidencia-se uma má gestão de resíduos na natureza, surgindo assim problemas para a atmosfera e consequências para a vida. Nesse sentido, fica clara a necessidade de um maior aporte financeiro para atender o maior número de pessoas com a coleta seletiva, assim como uma utilização mais efetiva dos 5Rs. A priori, é importante destacar que, em função das políticas públicas, a maior parte da população não é atendida pela rede de esgoto do estado, o que induz ao descarte incorreto e como consequência a qualidade de vida da população é afetada. Dessa forma, fica evidente que é necessária a implantação de saneamento básico para o maior número de pessoas, prevenindo assim um descarte irregular, que afeta não só os morados da região mas também todo o ecossistema presente na região. Além disso, se torna indispensável sobretudo nas capitais a execução de tal medida de saneamento, visando minimizar os impactos já sofridos pelo ser humano devido a poluição. Outrossim, os 5Rs quando aplicados de forma correta e continua trazem benefícios e qualidade de vida. Todavia, eles não são utilizados pelos cidadãos devido a pouca informação passada pela ANVISA às grandes massas populacionais, sobretudo nas cidades do interior. Além disso, é importante ressaltar que o investimento nas áreas mais vulneráveis é baixo, haja visto que nas regiões ricas do país nota-se uma ampla estrutura para gestão residual dos habitantes, bem como a coleta seletiva de acordo com a classificação de reciclagem. Portanto, isso implica em problemas na periferia, que é pouco representada e atendida pelas autoridade ligadas a vigilância e fiscalização das obras públicas de melhoria estrutural. Em síntese, é mister que a coleta seletiva deve atingir um maior número de pessoas e que seja utilizado de maneira mais efetiva os 5Rs. Para a minimização dos problemas decorrentes, urge que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitária nos veículos de comunicação que incentive a utilização dos 5Rs e adverte os cidadãos dos riscos para a saúde, sugerindo ao telespectador criar o hábito de separar o lixo e não o descartar de forma incorreta. Somente assim, será possível minimizar os efeitos negativos para a natureza, além de promover a diminuição de resíduos no meio ambiente.