Com a ascensão do consumismo e o "boom" tecnológico das duas últimas décadas, a Geração Z surge como reflexo do crescimento sem limites, do otimismo exagerado, e a história nos mostra as consequências do ato instintivo. No final do século XX, com a explosão do consumismo e de ideologias neoliberais, tanto no âmbito econômico quanto no social, atinge-se o ápice da felicidade ao curto prazo, o agora começa a levar importância extrema, levando a uma anomia de responsabilidades que afetou a Geração Z: jovens que usam das redes sociais e videogames, que não sabem o limite de sua liberdade. O ato instintivo do "prazeroso" e sua ausência de críticas mudou tanto o comportamento de adultos, como influenciou na formação da Geração Z, e a neurociência explica: estudos mostram que o cérebro infantil faz conexões neurais em uma grande velocidade, e aliando-se a troca de informações quase instantâneas e o fácil acesso ao prazer, surge a geração Z: cérebros atualizados e acostumados com um nível de estímulo nunca antes visto por nossos ancestrais. No entanto, nossos genes não mudam de uma geração para outra, e é dentro disso que reside o problema da geração Z e de muitos de nossa sociedade: consumo de narcóticos, bebidas alcoólicas, são formas de prazer, que para a sociedade é diferente do que videogames, por exemplo, mas os nossos neurônios não conseguem diferenciá-los. Por isso, é importante rever o modo que nossos jovens estão sendo criados, com a participação de programas escolares e de ONGs, que auxiliem-nos a diferenciar o bom do ruim, alcançaremos uma nova geração que nasceu na anomia, mas aprendeu a viver com responsabilidade e cidadania.