Com esse cenário da atual Revolução Técnico-Científico-Informacional e a inserção de sua tecnologia no mercado, ocorreram aprimoramentos de âmbito socioeconômico. A comunicação interpessoal evoluiu assim como a tecnologia é utilizada auxiliando os mercados que alavancam a economia. Entretanto, tanta tecnologia pode apresentar riscos à geração que nasceu inserida nesse modelo produtivo, uma vez que estão conectadas dia e noite. Tanta conexão acaba sendo carregada de muitas informações, que não são absorvidas e tornam-se vagas. Além disso, muitos jovens procuram na rede uma fuga parcial da realidade, para um mundo de ficção onde podem sentir segurança e criarem modelos que o meio social -da escola, família e colegas- muitas vezes condenam ou não dão importância para oque fazem ou deixa de fazer. Vale ressaltar também que é comum a falta de maturidade para utilizar os meios tecnológicos, uma vez que esta geração nasceu inserida na tecnologia e acaba não sendo capaz de distinguir momentos de lazer e momentos propícios para acessar as redes. Em momentos de lazer, como em viagens, por exemplo, que deveriam ser de descontração e distração da mente, tornam-se um cansativo ritual em busca do ângulo perfeito para uma fotografia que será enviada em alguma rede social, tornando o momento obsoleto. Para sancionar o exagero da conectividade dessa geração, seria viável que desde a escolaridade primária fossem trabalhados pontos como a autoconfiança, maturidade e a segurança, por meio de brincadeiras educativas e coletivas, como a mímica, por exemplo, que estimula a criatividade e inibe o receio em público. Além disso, é de fundamental importância que os jovens se sintam acolhidos e aceitos nos meios que convivem, desde a família até os ciclos de amizades mais distantes. Desta maneira, com jovens inseridos em conjunturas sociais com boa estrutura educativa, é possível fornecer-lhes maturidade para usufruir dos meios técnico-informacionais.