Ao longo do século XX,ocorreu gradativamente o aumento da tecnologia. Internet, computadores e celulares, circunscreveram o cotidiano de crianças e adolescentes, denominados de Geração Z. Assim, a década de 90,foi mercada pelo nativismo digital, que substituiu as relações interpessoais. O progresso da globalização enfraqueceu os laços sociais,à medida que,foi substituída pela comunicação digital,associada ao avanço do individualismo,bem como, o excesso de informações vinculadas ao consumo. Nesse sentido,a Geração Z,foi condicionada a viver em rede,reduzindo o desenvolvimento de suas potencialidades e,consequentemente,passou a ser definida como uma descendência imatura e sem limites. Apesar dos inúmeros progressos da sociedade globalizada, atualmente há a eclosão progressiva de jovens - adultos permanecendo com os pais e adiando a entrada no mercado de trabalho,bem como, de crianças e adolescentes com baixa auto estima e transtornos como a depressão e o suicídio. A forte dependência da matricialidade familiar,dificulta o protagonismo da juventude, contribuindo ,assim,para o fortalecimento de uma geração com relacionamentos tardios e a constante necessidade de qualificação profissional que não se esgota,por meio da, exigência mercadológica constante da sociedade capitalista. Portanto,o núcleo familiar deve contribuir para a maturidade infanto juvenil,por intermédio do diálogo entre pais e filhos para o fortalecimento das relações sociais primárias e segundarias. Somando-se a isso,o governo e o terceiro setor,poderia criar espaços de convívio comunitário,associado a projetos sociais como mecanismo de promoção da qualidade de vida,como também,despertar assuntos ,por exemplo, em disciplinas como Sociologia e Geografia,para a importância do consumo sustentável.