Nativos digitais, essa é a principal característica das pessoas nascidas num dado período em que as tecnologias se firmavam perante a sociedade. Essa geração, conhecida com geração Z não conhece o mundo sem a internet e por isso são movidos por essa ferramenta. Embora seja incontestável que essa seja a geração do avanço sem limites , para alguns essa transmite descredito para o futuro. Os jovens da geração Z nasceram em uma era digitalizada e vem formando uma nova organização social. Para esses jovens não existem barreiras geográficas, a troca de dados e informações acontecem na velocidade da luz por todo o mundo e por isso o mercado de trabalho, escolas, famílias e sociedade em geral precisam se adaptar a esses nômades digitais. Por serem inquietos e não admitirem condições de trabalho que não lhes agradem essa geração tem o dom do empreendedorismo e especialistas dizem que esses jovens serão em breve os chefes da geração Y. Por possuírem também a característica de solucionar problemas que surjam em seu meio e desenvolver cada vez mais aparatos tecnológicos para todas as áreas podemos afirmar que a geração Z é a geração do avanço sem limites. Todavia, um setor que se encontra gravemente fragilizado por conta dessa geração moderna é a das relações interpessoais, pois a jovem geração Z vive no mundo virtual dos aparelhos tecnológicos e da internet não restando tempo nem interesse para o convívio familiar, além de gerar deficit na atenção escolar por essa muitas vezes não se apresentar de maneira atrativa perante esse novo perfil de alunos. Por conta dessa inquietação e falta de interesse, muitos indivíduos desacreditam nesses nativos digitais. Sem dúvidas, o boom tecnológico ocorrido no fim do século XX trouxe consigo uma nova era de jovens determinados a transformar o mundo através de avanços tecnológicos. Para tanto, o mercado de trabalho deve se adaptar e oferecer condições para que esses possam desenvolver habilidades em prol da empresa e da sociedade, sociedade essa que deve também rever sua organização e se inspirar nessa inquietação juvenil para amadurecer seus conceitos. A escola também tem grande relevância para as relações interpessoais e culturais e etc desses jovens, por isso, deve-se mudar as formas de ensino para atrair esse novo gênero de alunos. Não obstante, a família deve sempre buscar atividades que aproximem os seus membros, os mantendo no convívio da vida real evitando que esse contato não seja devorado pela tecnologia.