A geração Z está associada à tecnologia, dinamismo e individualismos. É uma geração nova, com potenciais latentes, mas que no entanto revela-se muito imatura, perdida e desfocada. Por essa razão, sabendo que serão os próximos a ditarem as mais diversas decisões, cria-se um receio quanto ao futuro. Os jovens dessa geração não estão muito preocupados, não possuem planejamentos estando mais focados no agora. Em suas atividades a tecnologia está sempre presente, seja para divertir, estudar ou comunicar. Essa dependência vem criando limitações para alguns. Estudar tornou-se demasiadamente chato, querem apenas reproduzir informações e não entende-las ; diversão precisa ter alguma tela brilhante de alta resolução envolvida e para se comunicar sentem-se mais seguros no meio virtual do que no real, criando dificuldades nos relacionamentos interpessoais não virtuais. Esses são relatos de educadores e psicólogos. A geração silenciosa, como também é conhecida, prioriza a vida pessoal em detrimento do profissional deixando em segundo plano aspectos como disciplina, hierarquia e comprometimento. Este comportamento dificulta sua manutenção e segurança no mercado de trabalho. Pelo fato de estarem sempre conectados, imersos na rede de informações, consideram-se “os senhores do conhecimento” , sendo percebidos como egocêntricos e individualistas, nada mais que um reflexo referente a imaturidade com excesso de informação nos quais estão inseridos, e como já advertia o educador e filósofo Mário Cortella, informação não significa necessariamente conhecimento, é preciso saber filtrar e aplicar tais informações. Portanto, precisa-se trabalhar os pontos negativos e continuar a estimular o potencial dessa geração na busca de expectativas positivas. O primeiro apoio viria da família, impondo limites e buscando valores dos quais esses jovens estão afastados. Já a escola, ficaria responsável pelo trabalho de reflexão do processo de dedicação, disciplina e comprometimento que as gerações passadas tiveram para que hoje eles usufruíssem da realidade tecnológica em que vivem. E por último os governos junto com a iniciativa privada continuariam apoiando projetos como, jovens cientistas, e ampliando para áreas de tecnologia de informação, áreas em que esses jovens têm mais contato.