Título da redação:

Geração atuante

Tema de redação: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 14/07/2015

Vídeo games avançados, computadores cada vez mais velozes, conexão em tempo integral às redes sem fio. Tais elementos compõem a realidade da geração Z - que corresponde aos nascidos de 1990 a 2010, conhecidos como nativos da internet. Eles não conheceram o mundo sem internet. Contudo apesar de sempre conectados, estão cada vez mais despertos para a realidade que os cercam. Ao contrário da imagem egoísta e narcisista que o mundo possui da juventude do século XXI por conta da onda da “selfie”, fotos tiradas de si mesmo para serem exibidas nas redes sociais, pesquisas indicam que eles se apresentam mais engajados com questões sociais, como a desigualdade, racismo e homofobia. Além disso, estão cada vez mais preocupados com o futuro do planeta e se sentem mais atraídos pela política, como mostram as diversas manifestações populares ao redor do mundo. Tais fatos contam com grande participação da internet e das novas tecnologias, tanto no processo de democratização do conhecimento, quanto na oportunidade de participação crítica sobre as notícias recebidas. Em contraposição aos seus predecessores, as chamadas gerações X e Y, acostumados a receber passivamente informações por meio da televisão, jornal e rádio. A geração Z já não se conforma em ser esse sujeito passivo que seus antecessores estavam habituados. Eles desejam não só participar, mas também produzir seus conteúdos. Esse poder é concebido a eles através de ferramentas da internet como o “Youtube”, usadas tanto para o entretenimento, como para ajudar na aprendizagem, o que indica que os jovens querem um grau maior de personalização na educação. É evidente, portanto, que tais avanços na maneira de atuação da juventude não seriam possíveis sem a presença das novas tecnologias, que permitem a participação direta e crítica dessa geração. Hoje, estar conectado significa estar “antenado” ao que acontece ao seu redor. Por esse motivo os pais e educadores não devem desestimular seu uso, mas sim orientar e acompanhar para que seja feito de maneira consciente e construtiva.