Título da redação:

Do limite ao racional

Tema de redação: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 25/10/2016

Em casa, na escola, no trabalho, no trânsito, em qualquer oportunidade : o jovem é cada vez mais dependente das novas tecnologias, devido às facilidades e aplicabilidades que elas oferecem. Neste contexto, os smartphones surgem como uma ótima opção e uma das preferidas entre os jovens do mundo. Todavia, o seu uso desenfreado pode acarretar à diversas consequências negativas, como enfraquecimento das relações interpessoais, porém, é algo muito relativo e inerente ao indivíduo, ou seja, o uso dos ''novos celulares'' poderá trazer também alguns benefícios como muitos malefícios. Em primeiro lugar, o uso indiscriminado dos smartphones tende a prejudicar as relações interpessoais. Porque com à maior parte do tempo conectado ao mundo virtual as relações do tipo ''olho no olho'' perderão forças para a comunicação digital, fato este prejudicial à privacidade e sujeito a crimes cibernéticos, pois a rede está aberta a todos, logo, não é possível identificar quem está no outro lado. Por isso a dependência e o uso desenfreado dos das novas tecnologias é ruim, nesse sentido, fica evidente a importância das interações reais. Entretanto, é necessária a utilização dos smartphones como meio de comunicação, de ajuda a desafios rotineiros e organização diária. Mas ainda deverá ser utilizado de maneira responsável, respeitando os limites e evitando o vício. Por conseguinte, aplicativos de calendário, de comunicação e de bem-estar são indispensáveis para manter um vínculo de não dependência e aproveitara as mais vantajosas funcionalidades, por exemplo o: ''S Health'', aplicativo da samsung que ajuda e orienta os usuários em questões voltadas para a saúde e bem-estar. Além disso é valido destacar, que os smartphones estão associados a inclusão digital e social, porém como nem todos tem acesso, por fim acaba sendo um meio de exclusão. Essa é uma grande desvantagem dos celulares vistos como ''top de linha''. Logo, as pessoas que não tem acesso são rotuladas e ficam de fora de diversos grupos sociais, evidentemente, esses celulares não favorecem a inclusão sociodigital uniforme, logo, gerando ainda mais desigualdades. Portanto, é perceptível que os jovens devem utilizar os smartphones de forma consciente e responsável. Desse modo as escolas terão que criar diálogos com os alunos a respeito desse assunto, a mídia, como espaço para debates, deverá abrir mais oportunidades para essas discussões, além do governo investir em ampliações a políticas públicas de conscientização através de seminários e também políticas de inclusão digital, como o projeto ''cidade digital''. Por conseguinte, de médio a longo prazo haverá uma sociedade mais conscientizada, que usará ambas tecnologias para a inclusão.