Título da redação:

Descontrolados

Tema de redação: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 13/07/2015

A globalização possibilita um fluxo cada vez maior de informações. Com isso, a maioria dos jovens não se preocupa em impor limites ao tempo dado a aplicativos virtuais. Cria-se, assim, uma dependência de aparelhos celulares e jogos viciantes totalmente distantes da realidade, além da falta de convívio realmente social. É o desafio enfrentado por famílias e escolas na busca de um controle entre as teclas e a geração “z”. Afinal, há profissões e pesquisas universitárias empenhadas na criação de aplicativos que satisfaçam as “necessidades” de adolescentes do mundo inteiro. Em algumas universidades dos Estados Unidos, por exemplo, estudantes de informática são pagos para criar ou disputar jogos eletrônicos. De fato, essa é a geração mais informada da modernidade, capaz de associar televisão, internet e redes sociais ao mesmo tempo, mas que não consegue limitar o tempo dado ao mundo irreal, onírico. Não é à toa que, segundo dados do IBGE, o número de usuários de celulares cresce mais de cem por cento a cada 8 anos. Além disso, a relação afetiva entre as pessoas está cada vez mais prejudicada pelo desejo dos internautas de dedicar atenção aos amigos virtualmente online, menosprezando, assim, a presença dos pais e familiares durante o jantar ou passeio ao shopping. Sem contar com o baixo rendimento escolar de crianças e adolescentes desacostumados a ficar longe do seu I´phone. Os professores têm o desafio de disputar a atenção deles por causa da falta de conselhos e limites dentro de casa, com relação ao uso de celulares. É o desfrute máximo da tecnologia pelos jovens sem dar importância a quem está ao redor. É preciso, primeiramente, que os pais controlem mais o uso de celulares e aplicativos pelos filhos, transmitindo a eles a importância de se priorizar a vida real e as amizades concretas. Para melhorar o empenho aos estudos, as escolas devem proibir o uso de aparelhos que tirem a concentração dos alunos. Também cabe aos professores deixar a aula mais dinâmica, com a inclusão de tecnologias, como slides e tablets. Conselhos e conversas podem ser suficientes para tirar a geração “zape” das telas e teclas viciantes.