Em meados do século vinte há a terceira revolução industrial, que é o processo de informatização dos meios de produção e das tecnologias industriais. O mundo torna-se um lugar pequeno e dinâmico. O homem da geração “y” teve que se adaptar a essas transformações, mas seus descendentes, a geração “z”, nasceram no meio desse “boom” tecnológico, o que provocou a sua dependência. Desta forma, é preciso analisar os fatores envolvidos nessa problemática, visando uma transformação na relação da nova geração com a tecnologia. Torna-se evidente que, por nascerem em um mundo complexo e veloz, as crianças de hoje, desconhecem o “glamour” da infância nas décadas passadas. Brincar na rua, soltar pipa e andar de bicicleta. Hoje, preferem ficar em casa, na internet. O “tablet” virou seu melhor amigo, não aquele colega de classe. Aos poucos, essa dependência, gera problemas psicossociais, a maioria dos garotos de hoje são imaturos e não possuem habilidades interpessoais. O “facebook” tomou o lugar das tardes nas casas dos colegas. Observa-se que as formas de se relacionar mudaram e a busca por informações também, é muito mais fácil, rápido e prático usar o “google” em vez de ir a alguma biblioteca fazer pesquisas. Essa facilidade no acesso às informações faz com que seu valor se perca. O “smarthphone” passou a fazer parte do material escolar e, embora haja regras que proíbam o seu uso nas salas de aulas, elas não são seguidas com rigor, isso faz com que o desvio de atenção por parte dos estudantes seja contante. Embora a solução da questão da nova geração e o descrédito para o futuro pareça utópica, é necessário agir para amenizar seus efeitos. Portanto, cabe aos pais educar, mostrar que há vida além da internet. Promover passeios em parques, zoológicos e visitas aos amigos. Quanto ao uso de eletrônicos em escolas, as regras devem ser cumpridas com mais rigor, é preciso haver a proibição na entrada das escolas, não nas salas de aula. Além disso o incentivo ao uso da biblioteca também é fundamental, dessa forma, as crianças se tornarão independentes da tecnologia.