É perceptível os rápidos avanços ocorridos nos meios de comunicação a partir da Terceira Revolução Industrial em meados do século XX.O desenvolvimento de microchips permitiu ao ser humano estar conectado à internet a qualquer hora.Todavia,tais benefícios podem estimular o consumismo,interferir nas atividades cerebrais bem como tardar o processo de maturidade de jovens e crianças. A tecnologia como processo ininterrupto de melhoramento dos objetos que facilitam as atividades cotidianas,estimula as indústrias a lançarem,em curtos espaços de tempo,aparelhos eletrônicos cada vez mais inovadores.São smartphones e computadores com maior capacidade de realizar tarefas quando comparados com os modelos anteriores.Tais características são fatores atrativos para persuadir o consumidor a comprar os produtos mais sofisticados.Nesse contexto,o status social causado pelo aparelho torna-se,muitas vezes,mais importante que a própria necessidade de possuí-lo. Cada movimento corporal está relacionado a certas atividades cerebrais.O hábito de escrever,por exemplo,ativa grupos de neurônios diferentes daqueles que são acionados ao digitar.Sistemas como o Android possuem ícones de reconhecimento de voz,um dispositivo que pode abrir qualquer área do celular através da fala.Nesse contexto,determinadas facilidades afetam o desenvolvimento natural das atividades metabólicas cerebrais por falta de estímulo. A internet cria por meio de seus sites e redes sociais,um mundo deveras abstrato onde a falsa ideia de aceitação e fama são definidas pela quantidade de likes.É a partir dela que os indivíduos se inserem em um mundo irreal encoberto por trás das telas e que nem sempre apresenta-se benéfico.Esta indefinição do que é a realidade interfere no processo de maturidade intelectual,logo que os jovens e as crianças têm preferências em estarem conectadas a rede do que manter relações interpessoais no mundo fora das telas.Aliado a isso,pode existir certa dificuldade de diferenciar o certo é o errado,já que o ambiente virtual possui menos regras. Visto que, a tecnologia avança rapidamente e junto a isso os jovens e crianças intensificam os acessos à rede,são necessárias ações conjuntas.Dessa forma,as famílias devem ensinar aos filhos a dosar o tempo em que estes se conectam a rede.As escolas enquanto instituições educadoras devem mostrar aos estudantes a importância do convívio social,além de realizar campanhas educativas de incentivo ao não consumismo.Dessa maneira,teremos uma sociedade menos virtual.