A partir da revolução industrial, na Inglaterra, o homem evoluiu nitidamente na área tecnológica, não atendo-se às consequências de tais avanços. Embora a ciência tenha sido bastante eficiente em suas criações e descobertas, há efeitos danosos aos que a utilizam sem a devida cautela. É valido considerar, antes de tudo, que o acesso à informação se tornou rápido e fácil no século XXI. Aparelhos que em uma única interface armazenam milhares de livros, "vendem" notícias e levam educação à lugares, ate então, desprovidos de qualquer fonte midiática. Os jovens dessa geração se envolvem cada vez mais com todo esse aparato, em que tais equipamentos controlam sua rotina ao invés deles mesmo a controlarem. Cabe apontar ainda os danos que um acesso sem limites aos meios tecnológicos causam aos novos desbravadores. Estudos realizados nos Estados Unidos da América, em crianças de até sete anos, revelam que esse contato excessivo, por elas realizado, gera retardos mentais e motores como a fala tardia e a dificuldade de se relacionarem com o grupo social em que estão inseridas. Ainda que preocupantes, esses sistemas de informação se utilizados com responsabilidade e bom senso, serão grandes aliados dessa nova sociedade, ainda em avanço. Fica claro, portanto, que não basta possuir tecnologia, apenas, se faz necessário saber utilizá-la. As organizações não governamentais detêm um papel crucial, em parceria com o Governo, na conscientização e fiscalização, pressionando a mídia à exercer sua função social - informar e educar - a fim de mostrar o quão importante é estar conectado sem deixar de divulgar, também, as consequências desse avanço ilimitado fazendo com que o indivíduo possa desfrutar desse bem, porém, com moderação.