Os jovens da geração “Z”- pessoas nascidas entre 1990 e 2000 - têm grandes diferenciais no século XXI, uma vez que pensamento e ações de um mesmo grupo são diferentes. Estar alienado a massa virtual ou engajado a um movimento que luta para a melhoria da população em si, são dois caminhos distintos que têm se intensificado no cenário atual. Contudo, a prática do alienamento de não se socializar, se faz presente, já que os engajados estão dispostos a ganhar espaço independente do auxílio desses ou não. Ocupados demais e presos na rede virtual, os jovens têm se tornado vítima da alienação em massa, o que não significa dizer que eles não saibam dos acontecimentos da contemporaneidade. Pelo contrário, muitos deles têm acesso à informação em tempo real, o que os diferencia dos ativistas, é o fato de que eles não se socializam de corpo presente, ação essa, que faz a maior diferença para quem está enfadado e disposto a mudar o contexto em que vive. Tem-se como exemplo, o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que teve início com a participação das pessoas indo às ruas repudiando o seu governo. Atualmente, escolas têm sido ocupadas por movimentos estudantis, para chamar a atenção das autoridades em busca de melhorias no sistema político e educacional e ao rejeitar a maneira de como o Poder Legislativo tem trabalhado. Essa legitimidade de ocupações iniciou-se no estado do Paraná e tem ganhado inúmeros adeptos dentro do Brasil. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Conforme cita Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele” e Gilberto Freyre, “Sem um fim social, o saber humano será a maior das futilidades”. Motivados por esses pensamentos, o Ministério da Educação em parceria com Ministério da Cultura e Secretaria da Cidadania devem implantar disciplinas na Base Nacional Comum Curricular que abordem conhecimentos políticos e jurídicos, uma vez que são conteúdos de grande valia para a formação do cidadão. Já, a mídia deve abordar em suas programações, conteúdos que estimulem as pessoas a terem iniciativa própria para mudar o meio em que vivem, inovando suas ideias com ações diferentes das do seu cotidiano. Por fim, as escolas devem trabalhar em parceria com os pais, para engajar os alunos em debates de conhecimento, incentivando-os a terem uma visão crítica mais ampla e diminuir assim, a alienação em massa.