Desde 1991, quando a internet chegou ao Brasil, os avanços tecnológicos em torno da mesma não estagnaram-se. Hoje, a tecnologia faz parte do cotidiano, tanto nas horas de lazer quanto nas horas de estudo, principalmente da geração Z, nome dado aos nascidos desde a década de 90. Entretanto, seu uso tem sido de modo demasiado, afetando diretamente interação social. Tornou-se comum estar conectado à um aparelho tecnológico em qualquer ocasião do dia. Durante o almoço com a família, no trabalho e até mesmo no decorrer das aulas as pessoas têm carregado consigo algo que as possibilitem de interagir nas redes sociais, checar o e-mail e ler notícias. Contudo, os mesmos deixam de socializar com quem está ao seu redor, fechando-se no mundo virtual, desta forma, tornam-se incapazes de desenvolver habilidades interpessoais que são essenciais para socialização. No entanto, não pode-se negar as vantagens que a tecnologia traz, como o fácil acesso à informação, que é um fator que deixa a geração Z muito a frente das outras. Logo, os mais velhos tentam adaptar-se a esse novo mundo, que reduz distâncias e acelera o tempo, para que não sintam-se antiquados perante a essa sociedade conectada. Desse modo, visto que há fatores preocupantes em relação a essa geração, pode-se afirmar que esse cenário necessita mudar. Para que isso ocorra, deverá haver mudanças por parte da família, que precisa controlar o tempo que seus filhos passam navegando, impondo regras e horários, logo, eles não perderão tantas horas do dia conectados e poderão usar esse tempo para outras atividades, que aprimorem as habilidades interpessoais. Além disso, as escolas também são responsáveis por essa mudança, pois devem trabalhar as relações sociais dos alunos, com atividades mais dinâmicas, como exercícios em grupos, que irão permitir que as crianças interajam umas com as outras. Assim, o futuro não será prejudicado por essa nova geração.