Se o tempo pudesse retroagir, poderíamos muito bem dar uma volta no século XX e ver como era difícil a vida das pessoas naquela época. Livros só estavam disponíveis para famílias com melhores condições financeiras. A preocupação era viver com o que se tinha disponível. O século XXI surge bem diferente, quem nasceu nele vive noutro mundo: o mundo da geração Z, dos conectados a todo instante. O computador e a internet deram aos indivíduos que nasceram a partir dos anos 2000, novas oportunidades: um planeta totalmente conectado, repleto de informações. Todo o conhecimento acumulado pode estar disponível, a qualquer momento, na tela de smartfones, tabletes ou notebooks. Redes sociais conectam as pessoas, integram, como nunca visto na História da humanidade. A geração Z brinca e navega na internet sem limites, a ponto de perguntarmos: o que poder acontecer com o cérebro dessa geração? É bem provável que o grande volume de informação disponível na rede, ou as facilidades das novas tecnologias, leve essa geração Z a depender cada vez menos das faculdades da memória, visto que tudo pode ser consultado, desde um simples número de telefone, até uma fórmula mais complexa. Ademais, os indivíduos terão cada vez mais dificuldade de selecionar as informações relevantes e verdadeiras, considerando que, muito daquilo que circula na grande rede é falso ou irrelevante. Deste modo, é importante que encontremos meios viáveis de lidar com o crescente excesso de informação. Para isso, a escola deve incluir em seus currículos disciplinas que direcionem os alunos ao discernimento da informação que gera conhecimento. Enquanto a família deve orientar os filhos para que procurem, na vastidão da internet, o que lhes pode ser útil para o crescimento profissional e pessoal.