Os jovens da atualidade cresceram regados de informações e facilidades proporcionados pela era digital. Eles são conhecidos como a Geração "Z" e costumam ser mais associativos e criativos. Mas, também são mais utópicos, estressados e introvertidos. Por terem crescido em meio a muitos eletroeletrônicos, são vítimas de um excesso de informação que, por vezes, dificulta a concentração e o aprofundamento em determinado assunto, tornando-os mais estressados. Também são incentivados a se entreterem com jogos digitais que, em larga quantidade, deturpam o sentido da realidade e criam mentes utópicas, com dificuldade de adaptação à realidade e de criar relacionamentos interpessoais. Por outro lado, tais fatos formam mentes com uma capacidade maior de associar diferentes informações em pouco tempo devido à facilidade com que elas são apresentadas, e mais criativas, pois dispõem de ferramentas diversas que têm o poder de concretizar qualquer projeto de criação. Tal aspecto dicotômico exige atitudes para que essa geração continue contribuindo com o avanço do futuro. E isso vem da criação: os pais devem ter ciência do malefício que o excesso de informações e jogos causam na formação de uma criança. Isto deve ser feito por meio de palestras nas escolas, em que o limite seja o tema central. Ademais, é essencial que as escolas disponham de normas internas que proíbam o uso de equipamentos eletrônicos em aulas que não os exijam. E, por fim, os relacionamentos interpessoais devem ser incentivados por meio de dinâmicas em grupo. Só dessa forma haverá um controle do jovem sobre a tecnologia e isso continuará possibilitando a existência de pessoas capazes de mudar a realidade por meio de avanços sem limites.