O termo "Geração Z" refere-se às pessoas nascidas a partir de meados dos anos noventa e originou-se da capacidade dessas pessoas de "zapear" entre atividades, ou seja, fazer várias coisas ao mesmo tempo. Essa geração cresceu junto com a tecnologia e aprendeu a usá-la desde crianças. A ascensão da tecnologia já ultrapassou a interação humana e poderá tornar realidade o que Albert Einstein já temia: a existência de uma geração de idiotas. É fácil notar essa percepção, por exemplo, em uma lanchonete, onde pessoas se encontram, lancham juntas e interagem, mas não umas com as outras, e sim com seus "smartphones", tablets ou computadores. Completamente alienada ao mundo virtual, a "Geração Z" não consegue mais imaginar um mundo sem internet ou sem o famoso Whats App e revolta-se ao descobrir qualquer bloqueio desse, mesmo que para fins judiciais. O vício desenfreado pelos gadgets pode causar problemas de vista, principalmente para os usuários mais novos, a exposição nas redes sociais, em busca de "likes", pode causar o famoso "cyberbullyng" e a constante troca de aparelhos por outros mais recentes aumenta o lixo eletrônico. Todavia, a globalização também tem seu lado positivo, afinal a tecnologia proporciona a existência de relacionamentos e amizades à distância. Além disso, para quem não tem condições financeiras de pagar cursos para reforço na escola ou para o vestibular, os sites de estudos e as videoaulas são ótimos meios de aprendizagem. A internet também incentiva pessoas que não podem fazer uma faculdade ou um curso pois não têm tempo, a buscar cursos à distância. Desta forma, a tecnologia mostra-se essencial e onipresente, porém precisa ser controlada. No âmbito educacional, o uso de telefones e tablets pessoais deve ser severamente proibido, com uma lei em todos os estados, para não atrapalhar a atenção na aula. Assim, os professores devem encaminhar para a direção qualquer caso de descumprimento da lei. Entretanto, o uso de computadores nas escolas pode ser incentivado para estudar, sem acesso a redes sociais. A educação em casa é imprescindível, pois os pais precisam controlar o uso da tecnologia por seus filhos, desde pequenos, para que não fiquem viciados. E, por fim, a mídia necessita criar cada vez mais propagandas advertindo sobre os perigos, já citados, do vício e da alienação dos aparelhos eletrônicos.