Desde o Brasil colônia existem os privilégios na sociedade. Títulos de nobreza eram concedidos pela Monarquia. Com resquícios ainda hoje no dia a dia. Resultando na forma diferente como é tratado quem não possuí títulos/capital. E na superlotação do sistema penitenciário. O direito ao foro privilegiado é parte da realidade desigual de nossa sociedade. Vemos isto na forma diferenciada que é tratado aquele que possui algum título/capital. A superlotação nos presídios é claro exemplo disto. Enquanto a maior parte da população não goza dos inúmeros recursos em liberdade. Somente uma minoria privilegiada é garantido o direito a tais recursos. Por meio, de condições financeira favorável ao restante da população. Dessa forma esta realidade poderá ser minimizada com igualdade de oportunidades. Historicamente negada, pois a educação era reservada somente a um grupo privilegiado. Conhecidos como burgueses. Segundo o Educador Paulo Freire, quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser o opressor. A partir desta educação libertadora privilégios serão enfrentados. E à longo prazo conseguiremos atuar a forma diferenciado que o povo é tratado. Caso esta não aconteça a crença que a justiça só funciona para punir o pobre permanecerá. Dessa forma permanecendo os privilégios que historicamente é concedido a um grupo restrito da sociedade. Diante das injustiças que perpetuam tratamento desigual na sociedade é necessário que Políticas de equiparação social sejam estabelecidas ao longo dos anos. Por meio da intensificação das ações afirmativas, nas faculdades públicas e privadas pelo Ministério da educação. E a criação de comissão pelo Conselho Nacional de Justiça. Que possa fazer a revisão urgente dos pedidos de liberdade, e a soltura daqueles que já cumpriram pena e ainda permanecem encarcerados.