A Declaração Universal dos Direitos Humanos garantiu, em 1948, o direito da saúde para todos os indivíduos indiferentemente do seu estrato social. Entretanto, num período conturbado no Brasil exercido pelo Regime Militar, entre a transição de 1964 a 1985, a saúde era ofertada apenas para pequena parcela da população do país, fomentando, assim, para os dias atuais, os resquícios dessa prática coercitiva. Todavia, apenas com a chegada da Constituição cidadã foi possível observar tal aspecto sendo difundindo de maneira mais ampla. Com efeito, hão de ser analisados os principais problemas e meios para melhorar a saúde no Brasil contemporâneo. É indubitável que a vertente da problemática se sobreponha no país devido à baixa infraestrutura sendo oferecida nos meios de tratamentos hospitalares. De tal forma, tal aspecto se reflete na precariedade coexistente na saúde, sendo transparecida através de dados expostos em 2014 pelo Datafolha,onde 93% da população brasileira se encontra insatisfeita em relação aos hospitais,seja pelas falta de equipamentos, seja pela falta de medicamentos. Desse modo, observa-se-á que um dos meios da reivindicação dos meios de saúde seja aumentar as verbas destinadas a esse no país. Concomitantemente à negligência estatal em garantir o dever do bem-estar social para a população, atua-se, também, como influenciador da problemática, a ineficiência dos seus programas governamentais. Entretanto, Ainda que o Governo Federal tenha tentando reverter tal perspectiva criando programas sociais, como o Sistema Único de Saúde, além do programa Mais Medico que tem por objetivo ampliar o atendimento nas regiões periféricas, tais medidas apenas remetem, em muito dos casos, a ideia de que os programas governamentais apenas remediam um fato que já deveria ter sido solucionado: a autonomia da saúde no país. Constatada essa realidade, conclui-se que os malefícios acerca da saúde no Brasil são devidos aos baixos investimentos simultâneos ao comprometimento dos programas do Governo. Logo, de modo a minimizar tal situação, caberá ao Ministérios da Economia disponibilizar o redirecionamento de maiores verbas advindas do imposto de renda para o Ministério da Saúde no intuito do mesmo enviar as necessidades dos hospitais do país, quais sejam, medicamentos e equipamentos necessários para sanar os anseios da população, reivindicando,portanto, o desejo da Declaração Universal.