Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Formas de reivindicar melhorias na saúde pública do Brasil

Redação enviada em 15/03/2019

Conforme o livro "O Cortiço" de Aluísio de Azevedo, cujo o cenário é marcado por becos e vielas insalubres, sem saneamento básico e ausência de agua encanada. De modo similar, a saúde pública no Brasil é e continua péssima mesmo que décadas depois e estas condições são vetores de doenças que sucateiam mais ainda a logística do Sistema Único de Saúde. No artigo 196 da Constituição de 1988, alega que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença. Portanto, o povo deve reivindicar àqueles indiferentes que estão no Poder. Conforme Platão, para mover o mundo o primeiro passo é mover a si mesmo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 52,5% dos gastos com saúde no Brasil são pagos pelos pacientes, por certo, é incoerente querer a mudança se esta não começa por aquele que não a reivindica, já que a situação afeta o mesmo. Em outras palavras, diante da situação é necessária a utilização de instrumentos de mobilização social, passeatas e manifestações exigindo um sistema único de saúde eficaz, gratuita e de qualidade. Ademais, o médico e farmacologista Alexandre Fleming salvou milhões de vidas com a descoberta do antibiótico Penicilina. Entretanto, é infrutuoso realizar pesquisas na área se o governo é indiferente para com a saúde daqueles que os colocaram no poder. Conforme o jornal O Globo, em 2017 os hospitais no Rio de Janeiro sofreram com a falta de médicos, macas, cadeiras, produtos de limpeza, novamente, são tantos os conhecimentos avançados sobre medicina como a Penicilina, porém os hospitais não possuem o trivial para um atendimento básico. Por sua vez, a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bourdieu: a violação dos direitos humanos não consiste em apenas embate físico sobretudo a perpetuação do desinteresse de o Estado com a saúde de pública. Diante dos fatos supracitados vê-se a necessidade de o Poder Executivo mudar tal circunstância, ao elaborar o Orçamento Público, reservando uma porcentagem maior das verbas à saúde para aprimorar a infraestrutura, contratação de servidores, compra de equipamentos e insumos médicos a fim de que o tecido social brasileiro se desprenda da conjuntura denunciada no livro de Azevedo.