O artigo 196 da Constituição Federal de 1988 diz que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Tal constituinte leva à criação do Sistema Único de Saúde, o SUS. O modelo, que garantiria atendimento médico gratuito, hoje se depara com problemas de infraestrutura e planejamento. Em regiões mais afastadas de grandes centros urbanos como a capital paulista, é notória a situação de crise no sistema de saúde pública. Os problemas vão desde hiper lotação (com pacientes sendo acomodados em macas nos corredores dos hospitais) a falta de médicos especializados como cardiologista ou oncologista. Na tentativa de amenizar a falta de profissionais de saúde em regiões mais carentes, foi criado o programa "Mais Médicos", que visa entregar à população local atendimento básico e especializado. O programa, no entanto, pareceu ser confrontado com a realidade quando foi levantado que a maioria dos médicos inscritos não optavam por cidades mais pobres, e sim centros urbanos mais desenvolvidos. É perceptível uma falha de administração quando se trata de saúde pública. Portanto, se faz necessário que haja uma fiscalização por parte do poder público e da população. O governo deve, por meio de órgãos competentes, disponibilizar avaliações no formato de notas de zero a dez a para itens selecionados, a serem distribuídas por todos os postos de atendimento e hospitais públicos do Brasil. Desse modo, a população votará com base em sua satisfação pessoal e os estabelecimentos públicos com avaliações inferiores a metas desejadas receberão uma atenção especial no tocante a orçamentos e fiscalização de serviços prestados. Assim, a população terá voz ativa nas reivindicações por melhorias no serviço de saúde pública.