Segundo o dicionário Aurélio, “Reivindicar significa cobrar, exigir, querer melhorias, ato de lutar”. Em consonância a isso, é possível afirma que a saúde pública no Brasil, está carecendo de melhorias e de uma melhor atenção por parte dos governantes, logo as consequências geradas são sentidas pelas camadas mais baixas da sociedade com menor poder aquisitivo, de modo que formas de reivindicar melhorias na saúde pública do país precisam ser impostas para sanar essa real situação que vivemos. Em primeiro lugar, deve-se pontuar, o quão prejudicial é a falta de assistência por parte dos governantes em todas as esferas, seja ela (municipal, estadual e federal), relacionadas ao setor de saúde pública. Vale lembrar que, no ano de 2016, o congresso federal aprovou a emenda (241) PEC, a qual congelará os orçamentos dos gastos públicos por 20 anos. Logo, essa emenda irá propiciar ainda mais a precarização do sistema único de Saúde, o SUS. Posto que, fica impossível arca, com os gastos desse setor com a mesma quantidade de recursos públicos nesse período, sendo que, a expectativa de vida dos brasileiros tende aumentar. Nesse contexto, os cidadãos que dependem desse serviço serão os mais prejudicados. Cabe salientar que, a saúde pública é um direito assegurados a todos os cidadãos brasileiro pela constituição de 1988; um direito alcançado a tão pouco tempo, visto que antes desta constituição esse direito somente era assegurado a servidores públicos e familiares e o restante da população ficava a mercê, recorrendo quando podia a casas de misericórdias. A partir da criação do SUS, esse direito foi universalizado a todos, direito esse que se torna um privilégio de poucos países, como é o caso do Canadá e o Reino Unido. Más uma nação onde o desvio de recursos público é tão comum, a oferta desse serviço não tem chegado de forma plena a todas as camadas da sociedade. É inadmissível que uma nação onde existe um sistema que deveria ser um exemplo o qual é o SUS, e que tenha como princípios a saúde assegurada a todos, esteja em falta nesse serviço, e que não pode deixar falecer como algo natural. A saúde pública é um direito básico inviolável ao cidadão. Portanto, cabe ao ministério público juntamente com a Controladoria Geral da União, fiscalizar à atuação dos gestores hospitalares bem como verificar e fiscalizar a aplicação e o destino desses recursos públicos a esses destinados. A sociedade juntamente com as ONGs, devem realizar manifestos pacíficos, e participar de conferências em saúde e eleger representantes para cobrar soluções à precarização do serviço, além de acompanhar de perto, nos canais de informações o destino do dinheiro que é para saúde o principal meio de alcançar melhorias nesse serviço público.