A declaração da Constituição Nacional de 1988 garante o acesso gratuito e de responsabilidade do Estado à saúde. Com este intuito, foi criado o Sistema Universal de Saúde (SUS) para promover a gratuidade da saúde pública. Entretanto, falhas nos sistemas são comum, principalmente pela precariedade e falta de profissionais, de modo que reivindicações são necessárias. Nesse contexto, Zilda Arns, médica brasileira, acreditava que o trabalho social necessita de associação de forças. Nesse sentido, manifestações públicas, como marchas nas ruas, são essenciais para mostrar aos líderes nacionais a realidade da população, que enfrenta horas nas filas dos postos, faltas periódicas de medicações. Dessa forma, ao unir as forças pode prova que o poder emana do povo que demanda uma melhoria no SUS para que todos tenham seu direito assegurado. Por outro lado, a falta de fiscalização e transparência dos órgãos de saúde são fatos que impedem o desenvolvimento do sistema no país. De fato, vídeos de profissionais da área manuseando celulares ou dormindo no ambiente de trabalho são comuns nas redes sociais, como o ocorrido com o prefeito da cidade de Duque de Caxias (RJ) ao entrar em uma unidade deparou-se com profissionais inertes e uma fila do lado de fora esperando um atendimento. Portanto, a fiscalização e a transparência são fundamentais para a melhoria do SUS. Em suma, é do dever de o Estado investir em órgãos de transparência e fiscalização, como a publicação no Diário Oficial e visitas periódicas de fiscais em UBSs e hospitais, e melhoria no orçamento voltado à saúde, isto é, investimento na infraestrutura, leitos, materiais, a fim de que o direito à saúde seja garantindo a todos. Ademais, em uma parceria com hospitais privados para acabar as enormes filas de exames, assim como é feito pela prefeitura da cidade de São Paulo, para possibilitar um progresso do SUS.