Segundo o dicionário Aurélio, "reivindicar significa cobrar, exigir, querer melhorias, ato de lutar." Em consonância a isso, um dos principais problemas enfrentados no Brasil trata-se da má distribuição de renda, fator esse que gera insalubridade no Sistema Único de Saúde(SUS). As consequências geradas são sentidas pelas camadas de baixo poder econômico, de modo que formas de reivindicar melhorias na saúde pública do país precisam ser impostas para barrar essa situação. Deve-se pontuar, de início, o quão prejudicial é a falta de assistência por parte dos governantes relacionado ao setor de saúde pública. No ano de 2016, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional 241(PEC), que congela os orçamentos dos gastos públicos durante 20 anos.Logo, essa emenda irá propiciar ainda mais para a deterioração do SUS, posto que é impossível arcar com os custos desse sistema com a mesma quantidade de verba durante todo esse tempo sendo que a expectativa de vida dos brasileiros tende a aumentar. Dessa maneira, as pessoas que dependem desse setor serão as mais prejudicadas. Por conseguinte, o Brasil é marcado por lutas históricas que foram bem sucedidas a partir de reivindicações da população, como, por exemplo, o direito ao voto secreto, movimento cara pintada e inserção da mulher no sistema eleitoral. Com base nisso, a escola como ferramenta de construção de conhecimento deve esclarecer aos estudantes os seus direitos e deveres para que eles saibam exigir dos governantes aquilo que é garantido por lei, como o direito à saúde. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que a palavra reivindicar não tenha o seu significado limitado apenas no papel, mas que ela se consolide em atitudes. Para tanto, cabe à população se manifestar em formas de protesto, passeatas e campanhas em redes sociais cobrar aos governantes que a PEC seja sancionada, já que saúde não pode ter um teto de gasto limitado, deve oferecer qualidade de vida. Logo mais, o Conselho de Autorregulamentação Publicitário, possa repassar os fatos de forma verídica, não somente demonstrar os pequenos atos de vandalismo para que toda a população não seja alienada. Ademais, o Ministério da Educação, em conjunto com escolas públicas e privadas deve destinar materiais didáticos como livros de histórias e sociologia para serem debatidos com pais, alunos e professores aos finais de semana com objetivo de formar cidadãos críticos lutar pelos seus direitos.