A história da sociedade brasileira é marcada por desigualdades desde 1500, com a chagada dos portugueses e o processo de colonização. Esse contexto desigual ainda ressoa pelo país e diversas crianças nascem inseridas nele, mas, felizmente, ao considerar o esporte como fator para o desenvolvimento humano, tal realidade por mudar. Visto por muitos como o ópio da nação, hoje o futebol é algo além do entretenimento de domingo à tarde e uma "anestesia" para o cansaço da árdua semana de trabalho. Inserido em projetos sociais, ele transforma a vida de crianças das periferias brasileiras, que passam a enxergar no esporte uma maneira de ascender socialmente e mudar a realidade na qual vivem. A prática esportiva traz para os jovens, cidadãos em formação, a possibilidade de reconhecer a sociedade por meio dos jogos, ao interagir e aprender a lidar com as perdas e ganhos. O senso de coletividade, ao perceber que necessita do outro para alcançar objetivos, é outro aspecto importante e desenvolvido por ONGs, como a Central Única das Favelas (CUFA). Crianças e jovens que praticam esportes crescem com mais saúde, relacionam-se melhor com a sociedade e afastam-se da criminalidade. A saber dos benefícios do esporte, faz-se viável investir em ONGs, para que possam continuar a desenvolver seus projetos. É necessário analisar as grades curriculares e investir no ensino de qualidade das modalidades esportivas nas escolas. Tais investimentos devem ser feitos pelo Ministério do Esporte e fiscalizados pelas autoridades responsáveis e, desta forma, o país caminhará para um futuro saudável e com cidadãos que prezam pelo desenvolvimento do povo brasileiro.