O esporte envolve atividades que trazem diversos benefícios a que os pratica, como saúde, socialização e lazer. Dependendo da forma como for aplicado, ele desenvolve outras áreas, como a da competição. Entretanto, esta pode gerar a meritocracia excludente, assim, precisa-se refletir sofre as formas de executar o esporte. Investida desde cedo nas escolas, outro benefício da prática de atividades físicas é a introdução dos pequenos à valores de convivência e de respeito às regras. Além disso, promove, é claro, a saúde deles, visto que a sociedade brasileira está, ainda, no quinto lugar do ranking mundial de obesidade. Não é raro ver as crianças e adolescentes conectados o dia inteiro à tecnologia, sem sair de casa. Desta forma, o esporte contribui não só para melhorias na saúde como, também, na socialização deles, que passam a deixar o mundo virtual, nem que seja por algumas horas, para conviver com o real, fazer amigos e se divertir com saúde. Não só para crianças e adolescentes, o esporte é benéfico, também, para qualquer faixa etária. Todavia, se as atividades físicas tomarem forma de competição, haverá resultados diferentes dos esperados. Em vez da socialização, haverá a meritocracia excludente daqueles que não são os melhores no esporte. Como, no Brasil, a Educação Física é uma disciplina obrigatória durante a formação escolar, para aqueles alunos que não se adaptam a determinadas atividades, vira uma decepção praticá-las, pois sentem-se inferior aos outros e podem, inclusive, ser alvo de bullying. O problema se agrava quando se tratando de crianças e adolescentes, que estão recém formando personalidade e caráter. Assim, os sentimentos ruins gerados pela exclusão podem ter reflexos no futuro. A meritocracia excludente somente deixará de ser um problema quando o esporte nas escolas for usado de forma a não gerar competições generalizadas, a fim de não prejudicar ninguém. Desta forma, para alcançar este objetivo, os pedagogos devem atentar-se à forma de como trabalham com o esporte, proporcionando competições somente àqueles que se sentem confortáveis com elas, e visando à saúde e socialização sempre. As famílias devem acompanhar os jovens e intervier se perceberem comportamentos alterados sobre determinada atividade ou colega. Ao governo e à mídia cabe a criação de, respectivamente, programas e propagandas que promovam a prática de esporte para todas as idades. Assim, estarão todos contribuindo para uma sociedade sadia, tanto no físico como no social.