De acordo com a ONU, o esporte é um direito humano, porém não foi o que vimos durante a última década. Vários desportistas foram excluídos dos jogos escolares por falta de verba, oferecendo a oportunidades somente aos melhores e tornando uma ferramenta de inclusão social em um problema de exclusão, principalmente dos jovens de comunidades mais carentes. A aliança entre o esporte e a educação sempre foi assertiva, beneficiando os alunos com a autonomia, criticidade, oportunidade, respeito, responsabilidade, igualdade, saúde, honestidade, aumenta os índices escolares e ainda tira crianças da rua, porém o país do futebol prefere ignorar os benefícios e seguir com a ignorância e autoritarismo quando falamos em investimentos nos âmbitos educacionais. Projetos não governamentais têm dado certo, como o Viva Vôlei, Escolinhas de Futebol, Esporte na Favela, Basquete de Rua, transformam a vida de milhares de brasileiros, tirando – os da marginalidade imposta pela sociedade aos mais pobres e oferecendo oportunidade de inclusão em escolas por bolsas escolares, por exemplo. Com uma prática tão simples e beneficiadora, é necessário que as autarquias municipais, estaduais e federais invistam o dinheiro já destinado ao esporte efetivamente, e estimulem projetos governamentais e não-governamentais que incentivem o esporte dentro da escola, por ser um âmbito que abrange grande parte dos jovens brasileiros.